terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Perfeita Imperfeição

Perfeita Imperfeição

                Não, definitivamente não tinha os padrões de beleza exigidos pela sociedade. Não tinha cinturinha fina, peitões, o sorriso mas branquinho, estava longe de ser esteticamente perfeita.
                Mas tinha um coração, um coração de ouro. Queria alguém que valorizasse isso ao invés do supérfluo conteúdo exterior .
                Queria alguém que gostasse dela pelo que era de verdade, com todas suas imperfeições. Alguém pra andar de mãos dadas e contar estrelas, que acima de tudo fosse o melhor amigo, aquela pessoa em quem sabia que podia confiar e sonhava em passar o resto dos dias.
                Era muito pedir pra encontrar alguém que se importasse de verdade? Era muito pedir pra ser feliz? Achava que sim, afinal, quem iria querer alguém assim, como ela, que se auto-nominava Catástrofe da Natureza?
                Usava camisetas de banda, jeans desbotado e all star. Mas desde quando isso importava mais do que o que tinha por dentro? Quem foi que disse que mulher bonita não pode ter estrias, celulites e uns quilinhos a mais?
                Quem foi que disse que deve andar de salto alto, decote e saia curta? Nem todas as princesas precisam usar rosa e ficar esperando por príncipes.  Muitas, como ela, estavam por aí, com seu MP3 ligado, sofrendo por um babaca que preferiu uma 'modelete', mais parecida com uma Barbie do que com um ser - humano.
               Provavelmente nasceu na época errada. Deveria ter vivido em tempos antigos, talvez, fosse bem mais simples.  E assim, seguia, esperando o dia em que acharia alguém que fizesse-a se sentir bem, que a confortasse com um abraço e a amasse de verdade. Sabia que este dia chegaria, torcia pra ser logo.


Bruna Caroline Pettean



domingo, 29 de janeiro de 2012

Roteiros desconhecidos

   Tema sugerido por Felipe Bartolomeu de Souza, do blog "Amigos de Sophia".


                             Roteiros desconhecidos


     A história da dona Maria da padaria, você conhece? E a do Seu Zé do açougue? O que eles e tantos outros passaram pra chegar onde estão hoje?
     Pois é, eles têm uma longa história de vida, cada uma com seus altos e baixos, tristezas e alegrias.
     Quase nunca paramos pra pensar que, todos aqueles estranhos com que cruzamos todos os dias e muitas vezes nem olhamos ou cumprimentamos, tem uma história de vida. Um roteiro próprio.
     Será que são felizes? Quantas coisas e pessoas a vida tirou deles? Quantas colocou no caminho? Você pensa no que aquele seu conhecido, amigo, ou, até mesmo seu inimigo , pode estar passando, sofrendo? Os obstáculos que ele precisa vencer são grandes?
     Já refletiu que determinadas pessoas passaram em um curto espaço de tempo o que talvez você não passe nem em um milênio? E que se essa história fosse transformada em filme, poderia ter tantos e tantos Oscars. E toda essa sua trajetória de vida, mesmo que incrível, pode não ser conhecida por ninguém?
 E toda essa sua trajetória de vida, mesmo que incrível, pode não ser conhecida por ninguém?
     Se formos parar pra pensar, não podemos julgar, nem ser julgados, pois não conhecemos o que o outro passou e a quantidade de dor escondida em cada sorriso, cada olhar.
     E se nos aprofundarmos ainda mais no pensamento, perceberemos que ao mesmo tempo somos tudo e nada, em nossa vida, nossa história, somos o centro das atenções; porém, para os outros, os mesmos que desprezamos na rua, somos somente um estranho, mais um no meio da multidão.
     No fim das contas, não passamos de roteiros perdidos na imensidão. E encontrar frase melhor que aquela ' não me julgue, você sabe meu nome, não minha história'. Impossível.
    
                                               Aluã Rosa     &      Bruna Pettean











sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A culpa é toda sua


Que tal refletirmos um pouco sobre a 'cultura' que somos submetidos atualmente...

                                       A culpa é toda sua

O garoto, de 12 ou 13 anos, chega em casa depois de um dia de aula normal e começa a cantar:
- Nossa, nossa, assim você me mata. Ai se eu te pego, ai ai, se eu te pego hein...
O pai, que estava aproveitando a hora do almoço pra ler o jornal, olha torto e ignora.
Um pouco depois, chega a filha de 16 cantando:
- Quero te dá, quero te dá, dá dá dá dá dá dá. Quero te dar beijinho...
Dessa vez, quem olha feio é a mãe, toda atarefada colocando a comida na mesa.
- Vem, a comida tá na mesa, vamos almoçar. Já to atrasada, anda, anda logo!
O menino, então, solta  uma proeza sem tamanho:
- Fala aê, Velha Sedução, o que tem pra rangar?
-O que foi que você disse, moleque? Fala de novo, que eu te arrebento os dentes, ta ouvindo?
Todos sentados ao redor da mesa, mas, pra piorar o clima da casa, a primogênita sem noção, vai oferecer carne assada ao pai:
- Pai, você você você você você quer?
- Olha os modos, menina, não é assim que se fala com seu pai não!!!
-Qualé, truta? Relaxa na bolacha que a gente estamos no século XXI, ôô caretão!
E o menino, que não conseguia calar a boca nem pra mastigar, continuava:
- To com fome, quero leite, eu assumo uma pipoca me sacode...
O casamento já não estava aquelas coisas de uns tempos pra cá, os pais vinham se aturando por causa dos filhos, mas depois de tamanha falta de respeito, educação, ou o que quer que seja, resolveram chutar o pau da barraca e mandar tudo pros ares. Disseram tudo o que queriam um para o outro, um verdadeiro caos familiar:
- Ta vendo Pedro Paulo Palhares? Isso aqui é tudo culpa sua! É esse o tipo de influência que eles recebem quando você chega bêbado em casa!  E você Pablo Pietro Palhares,  fecha essa boca, por que se não, o leite vai entrar por outro orifício, ta entendendo?
- Como assim minha?! Senhora Paloma Pinheiros Palhares? É culpa sua! Que fica estragando a Pâmela Paloma Palhares, leva pro shopping, pro salão, ta aí ó, o resultado!
Enquanto os dois gritavam e brigavam loucamente pra saber de quem era a culpa de tamanha falta de respeito, copos, pratos e xingamentos eram arremessados pelo apartamento.
 Pablo Pietro e Pâmela Paloma, aproveitaram a brecha, saíram, foram pra rua com os amigos cantando:
-Ih, que isso, elas estão descontroladas!
Disseram que depois que as 'crianças' saíram, a baixaria foi tão grande que apareceu até polícia no prédio, a educação de Pablo e Pâmela? É caso perdido, já não se fazem filhos como antigamente.


                                                              Bruna Caroline Pettean

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Férias, pra que te quero?


É sempre assim. Quando estamos na escola, contamos os dias para as férias, então elas chegam e alguns dias depois...
                _Aff. Que tédio! Não aguento mais ficar em casa!
                E assim os dias vão passando. Você fica horas no computador fazendo nada, horas na frente da televisão mudando de canal freneticamente e não encontra nada interessante pra assistir, volta pra internet, e eis que de repente.
                “Fulano acabou de entrar”
                Surge no cantinho da tela a mensagem mais esperada. Seu melhor amigo resolve aparecer pra te fazer companhia e começa a falar com você; diz que está com saudades da escola, das colas nas provas, das conversas no meio da aula e não vê a hora de que chegue logo o primeiro dia.
                Você concorda com tudo o que ele disse e ainda acrescenta o tédio que é ficar em casa sem fazer nada o dia todo. Pelo menos durante as aulas, temos que nos preocupar com as tarefas, né.
                Dia após dia, você nem percebe o tempo passar nessa rotina super empolgante, e quando resolve olhar no calendário...
                _Ahhhhhhh nãããããããããããoooo!!!!!!!!! Falta uma semana pro primeiro dia de aula!!! Como isso é possível??? As férias mal começaram. Eu não fiz nada ainda. Nem saí de casa!!!
                Pois é, meu amigo. Se sua reação não é assim, é muito parecida, gira sempre em torno disso.
Sua mãe logo aparece pra questionar.
                _Filho, você passou as férias inteiras dizendo que queria voltar pra escola. O que é que está acontecendo?
                Você vai tentar explicar, inventar argumentos, gaguejar, e no final, sair sem falar nada. Vai se deitar em sua cama, fechar os olhos e começar a refletir seriamente sobre a situação de sua vida.
                “Voltar à escola é muito bom, mas... Acordar todo dia de manhã é muito ruim! Preciso aproveitar e acordar bem tarde todos os dias que puder. Mas, espera... Ah não, tenho que fazer um exame amanhã cedinho... Humf, um dia a menos pra aproveitar meus últimos dias de alegria.”
                E nesse ritmo os dias passam e chega o tão medonho último dia de férias, você fica dividido entre a ansiedade e a tristeza em saber que só vai viver feliz novamente dentro de alguns meses. Agora, a única coisa a fazer é aceitar a situação, acordar meia hora antes do despertador com medo de se atrasar e aproveitar o reencontro com os amigos, porque eles serão seu único conforto durante os 200 dias de aula que nos esperam.
                                                                      Aluã Edson Rosa

domingo, 22 de janeiro de 2012

Falsas Borboletas


     O jeito dela era esse. Sorria durante o dia, deixava as mágoas para chorar sozinha a noite. Tinha aprendido muito bem como sentir, mas provavelmente faltou na aula de como esquecer.
     Andava suspirando pela casa, cantava músicas românticas, imaginava roteiros com final feliz pra eles.
     Ela estava disposta a morrer esperando-o se fosse necessário. Pra falar a verdade, morria um pouquinho por dia, mesmo assim achava forças, sei lá eu de onde, pra o amar por mais de mil anos.
     Estava machucada. Muito. Mesmo assim, não estava disposta a desistir. Tinha um coração forte (até demais), que apesar de ter sido enganado varias e varias vezes, não aprendia, continuava doce, ingênuo.
     Era uma boa menina, sempre feliz, tinha bons amigos e se preocupava mais com os outros do que com ela mesma. Sabia que merecia alguém melhor, que se preocupasse de verdade com ela, não lembrasse só de vez em quando. Porém, seu coração persistente, só pedia por ele.
     Então, somente aguardava o dia em que cansaria de tamanha teimosia e se abriria ao amor, pra ser feliz de verdade. Porque até hoje, tudo que ela sentiu, foram falsas borboletas no estômago.


                                                        Bruna Caroline Pettean

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Ai se eu te pego, hein lobo mau...


     Recebemos esse texto de nossa amiga Beatriz Bigarello. Pra variar um pouco... Esperamos que gostem!

                Ai se eu te pego, hein lobo mau...
     E eu, nessa brincadeirinha de vai-não-vai, fica-não-fica, saí-não-saí acabei me ferrando. Sabe quando você se acha a última Cinderela dos contos de fada e perde o sapatinho de cristal? Ou, no meu caso, cai daquele salto quinze enooooorme que você nem ao menos sabia usar? Pois é.
     Minha indecisão sempre foi muito indecisa. Sou daquelas mesmo, que adoram um drama de novela mexicana e se acha no direito de bancar a atriz mais coitadinha da novela das oito.
     Não adianta. Mulher sempre foi e sempre será uma eterna incógnita pra ela própria e pra todas as outras. No fundo, eu acho mesmo é que a Chapeuzinho Vermelho sempre gostou muito mais do Lobo Mau do que de qualquer outro personagem, e mais no fundo ainda, eu também. Aqueles príncipes perfeitinhos, altos, loiros, com um sorriso pavorosamente branco e cabelinho lambido estilo Justin Bieber sempre me deram muito medo. Aqueles finais felizes e sem graça são a coisa mais chata do mundo. Previsíveis como nunca e irritantes como sempre. A única que se deu bem na história foi a Bela, da fera. Aquela lá, minha filha! Trocou um baita de um feioso por um homem de verdade. E que homem, hein! Sempre desconfiei muito sobre aparências, e hoje, eu tenho certeza que elas não ditam nada. Vale muito mais ser ridículo por fora e ter atitude por dentro. E é justamente por isso que esses princepezinhos absurdamente lindos montados em seus cavalos brancos nunca me atraíram. Fachada passa, fulaninho envelhece, engorda e você lá, fica igual a bruxa da sua madrasta, toda caidona, pensando que se talvez tivesse escolhido o lobo mau teria muito mais histórias pra contar.
    Por isso que eu digo, na vida tem que saber ser um pouquinho mau, fazer pirraça e não sair com o primeiro branquelo de cabelo escorrido com aquele Porsche vermelho incrível parado na frente da sua casa, com o tênis da Nike. Porque com certeza, o cabelo vai ser de gel, o Porsche vai ser alugado e o tênis emprestado do amigo dele.
     Enquanto isso, se tiver algum mané metido a príncipe encantado pensando em bater na minha porta, pode ir tirando o cavalinho da chuva imediatamente. Só atendo Lobos, e dos maus ainda!

                                                                                 Beatriz Bigarello

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Tarô, Búzios, Angra, Ubatuba...


Existem pessoas que são muito apegadas a previsões, e previsões dos mais diferentes tipos: astrológicas, intuitivas, do tempo, e muitas outras.
Na verdade, o ser humano sempre teve a curiosidade de saber o que o espera lá na frente, nunca se contenta com o agora, com o presente, e isso só faz com que não aproveitemos o tempo que temos, pensando no que virá.
Mas tem gente que exagera... Não pode ler no horóscopo uma notícia ruim que entra em desespero.
“Câncer (acho que é o caranguejo): Júpiter na casa dois mostra um dia difícil, embora cauteloso, você está sujeito a tragédias, dores e perdas na área profissional. Cuidado, tudo pode explodir em suas mãos.”
                E não é só isso, tem pessoas que não se contentam com o que diz nos horóscopos e apelam para outros tipos de previsões. Quem sabe uma vidente pode resolver a situação do horóscopo acima, heim.
                “Leitura de pipoca nunca falha! Deixe-me ver...  Ah, os grãos crus estão formando um círculo, isso significa uma ótima colheita, já os grão fritos... Se alinham formando uma cruz, e agora, isso significa morte ou casamento ? Preciso ver no meu livro..."
                Bom, quando a vidente é boa, pode tranquilizar. Acho que essa aí está um pouco destreinada.
Agora vou confessar uma coisa que eu faço e recomendo, eu não saio de casa sem ver a previsão, a do tempo, é claro. E se ela falhar, não é nada que um guarda-chuva não resolva.


                                                            Aluã Edson Rosa
               



segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Conto do desencanto

     Bom, pessoal. Antes do texto, só quero avisar que esse post não saiu muito de acordo com a proposta do blog, o HUMOR.
     Mas a autora do texto estava tão inspirada que resolvemos dar uma brecha para os contos românticos também.
     Desfrutem  =D




Conto do desencanto

                E ela não pensava em outra coisa a não ser naquele imenso amor que sentia.
                Era muito sentimento para pouca pessoa. Era enlouquecedor.
                Muitas vezes quis contar, chegar na "cara dura" e falar que ele era o mundo dela e que  amava o jeito que ele falava, andava, sorria, que simplesmente o amava por completo.
                Sempre falhava. Quando olhava dentro de seus olhos, sentia toda coragem indo embora. Então sorria de leve e puxava um assunto amigável, como sempre. Porque no fundo, no fundo , sabia que não passava de uma amiga-irmã.
                Queria mais do que isso, queria que ele a amasse tanto quanto ela o amava, mas não se achava disposta a perder o contato, mesmo que amigo e se arriscar a contar, acabando com aquela "amizade".
                Mas era mesmo preciso falar? As amigas diziam que os olhos dela contavam tudo, brilhavam quando junto dele, o sorriso era mais doce. Tudo era diferente.
                Óbvio que era verdade, mas ela negava com todas as forças esse amor incontrolável,  afinal, era ingênua, não sabia direito em quem confiar e não queria que ele soubesse disso por outra pessoa, já que nem ela contava.
                Seu único ponto de desabafo era o travesseiro , com quem chorava quase todas as noites, vendo que ele preferia as 'gostosinhas' e, não significava nada na vida de quem tanto amava.
                Até que um dia, depois de tantos e tantos soluços, resolveu que não queria mais sentir aquilo, era muito para seu pobre coração pisoteado.
                Dali em diante seria diferente, ela arrancaria o mal pela raiz. Estava cansada de correr atrás, se ele quisesse, que a procurasse...
                Mudou da água pro vinho, virou uma nova garota, linda, muito feliz e, que acima de tudo, amava-se mais do que qualquer coisa. Descobriu que esse era o segredo pra chamar atenção!
                Foi aí que ele veio atrás dela. E dessa vez, a história se inverteu, a garotinha desprezada encheu-se de coragem pra dizer que um dia muito amou e que seu coração apaixonado sofreu,ficou massacrado, mas deu a volta por cima, se reergueu e o esqueceu.
                Então ele soube que já era tarde e quem poderia ter sido o amor da sua vida, fora embora, ele a perdeu.

                                                                                  Bruna Caroline Pettean

sábado, 14 de janeiro de 2012

Estréia ou não? Eis a questão

  Criar um blog é sempre muito animador, surgem milhões de ideias na cabeça, mas depois de criado, o que fazer? Acho que para entrar com o 'pé direito' o melhor é fazer um espetacular texto de estréia.
  Agora surge a grande questão. O que deve ser escrito em um texto de estréia? Poesias bonitinhas, atualidades, apresentações? Isso tudo é muito complicado...
  Mas, espera aí, blogs têm estréias ?
  Quando elas devem acontecer? No dia que o blog entra no ar? Ou é quando fazemos a primeira postagem?
E pelo que sabemos, para poder ter estréia, tem que ter público. Ou não? Então, se acabamos de criar este blog e ainda não temos leitores, que sentido tem escrevermos?
  Será que podemos chegar a conclusão de que a estréia chega junto com o primeiro leitor?
Se é assim, precisamos de algum texto publicado, por que se aparecerem pessoas interessadas e não encontrarem nada para ler, não voltarão mais, ou pensarão que o blog ainda não estreou...Isso quer dizer que deve ser feito um texto de estréia?
  Tantos pensamentos não serviram para nada e a dúvida continua. Quando ocorre a estréia de um blog?
Meu Deus, depois desse monte de palavras jogadas ao vento, digo, na tela, ainda não temos um texto decente para começar esta página... O jeito é catar as palavras e começar de novo. Ou tudo que está escrito forma um texto, um texto de estréia?
  Dúvidas, dúvidas cruéis e corrosivas...Um dia irão sumir, espero que até lá, já esteja feito nosso texto de estréia.