www.jornalvozativa.com Foto: Tino Ansaloni
Num
reino não muito distante de nós, nem muito antigo, nem muito novo, havia um
Rei.
Ah,
Como era bom aquele Rei, o povo o adorava, desde os mais humildes servos e
camponeses até os nobres mais nobres, todo o seu povo o amava.
No
passado, quando o reino sofria pelos ataques dos inimigos, o Rei salvou a todos
com uma prova de bravura e amor nunca vista antes.
Por todos os lugares o Rei era lembrado,
exaltado. Em todas as casinhas ele se fazia presente, nos pensamentos, nas
conversas, nas canções. O Rei habitava o coração de seus súditos.
Estava
disponível, sempre, em sua morada oficial, para receber a quem precisasse.
Todas
as pessoas que quisessem podiam encontrar-se com o Rei, a qualquer hora, a
qualquer dia da semana. Era um refúgio.
Lá,
o Rei ouvia, aconselhava, abençoava, ou simplesmente acalentava a cada um com
seu simples olhar compreensivo e amoroso.
Mas
havia um dia, uma festa, em que o rei saía de sua morada para andar pelo reino,
em pessoa.
Ah
que festa o dia da caminhada do Rei, que bonito de se ver! A pessoas enfeitavam
as janelas, usavam suas melhores roupas.
Nas
ruas não se via uma pedra, pois os súditos espalhavam tecidos coloridos,
flores, papéis e tudo mais que poderia servir para decorar o local dos passos
do Rei.
Das
pessoas mais pobres até as mais ricas e poderosas, todas se uniam para
homenagear o Rei da melhor forma que conseguiam, pois sabiam que nenhum poder
era maior que o dele.
E
o Rei, na hora marcada, saía pelas ruas enfeitadas mirando com seus olhos a
todos seus fiéis súditos e pisando cuidadosamente por aqueles “tapetes” tão
humildes e tão dignos de sua passagem.
O
Rei passava, abençoava o povo e depois voltava para sua morada onde continuava
recebendo a quem precisasse, a qualquer hora.
E
pela cidade ficava o doce aroma de sua presença magnífica, na memória das
pessoas seu sorriso tão acolhedor e gentil, e nos corações daquele povo ficava
seu amor. Para sempre.
Aluã Rosa
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